Eventos

 
 
                                                                  
 

SEMINÁRIO SOBRE O PENSAMENTO AFRO-BRASILEIRO: TRADIÇÃO E CONTEMPORANEIDADE. 

AUDRE LORDE, MULHERES NEGRAS CONSTRUINDO O CONHECIMENTO.

 

RECIFE, 21, 22 E 23 de OUTUBRO de 2015.

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades Audre Lorde (GEPERGES), convida a tod@s para participar do II Seminário Pensamento Afro-Brasileiro: Tradição e Contemporaneidade. Audre Lorde, Mulheres Negras Construindo Conhecimento. 

****Acessar o link para realizar a INSCRIÇÃO GRATUITA: https://goo.gl/forms/0bgTbvrzBj

Para a inscrição nos MINI-CURSOS abaixo listados, enviar um e-mail para o endereço eletrônico correspondente. A inscrição pode ser até para dois mini-cursos, por dia, respeitando o horário de realização. 

 A participação em mini-cursos exige a inscrição no II Seminário, no link acima descrito.

ATENÇÃO: VAGAS LIMITADAS!!!!

Público alvo: Discentes dos cursos de licenciaturas, docentes universitários e profissionais da educação básica, ativistas da Marcha das Mulheres Negras e Interessados(as) na temática.

PROGRAMAÇÃO:

1º dia: 21/10/2015

18h:

Abertura: Mesa das/os organizadoras/es do evento

Local: Auditório da PRAE (Pro-reitoria de Atividade e Extensão – Próximo a Biblioteca Central e em frente ao Hospital Veterinário)

18h30 

Performance inter-poética: para Audre Lorde, in memoriam - Coletivo Cabelaço-PE

A vida e obra de Audre Lorde, musa inspiradora do grupo de estudos GEPERGES, permeia caminhos que nos fazem chegar a um olhar e reconhecimento visceral e inequívoco de que a liberdade é um direito e a diversidade é uma condição à existência sistêmica da humanidade. Nossa história, sociedade, cultura e educação infiltram-se em conceitos tais quais raça, gênero e sexualidade. Sendo que conceitos para terem sentido são concretos na experiência humana de cada dia, Audre Lorde viveu esses três com a consciência de quem os sente vibrar nas veias. É nesse sentido que o Coletivo afrofeministaCabelaço-PE recria em performance dramática elementos que fizeram parte da trajetória desta mulher através de textos, vozes e movimentos. Sua poesia será anunciada e suas letras poderão ser lidas por mais um punhado de pessoas.

Local: Auditório da PRAE (Pro-reitoria de Atividade e Extensão – Próximo a Biblioteca Central e em frente ao Hospital Veterinário)

19h   

Mulheres negras em movimento

Palestrantes: Vera Baroni (Comitê Impulsor da Marcha das Mulheres Negras em Pernambuco) e  Dra. Lúcia Regina Brito Pereira (Maria Mulher- Porto Alegre)

Local: Auditório da PRAE (Pro-reitoria de Atividade e Extensão – Próximo a Biblioteca Central e em frente ao Hospital Veterinário)

20:30h

Intervenção artística de Cristina Nascimento (PE).

2º dia: 22/10/2015

9h às 12h 

Minicursos (25 vagas)

CAPOEIRA ANGOLA: UM OLHAR FEMINISTA A PARTIR DO PENSAMENTO DE AUDRE LORDE

Ministrado por Francineide Marques e Ana Cecília Godoi, ambas mestrando pelo Programa de Pós Graduação em Educação Culturas e Identidades - PPGECI – UFRPE e integrantes do GEPERGES Audre Lorde – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades.

Pretendem discutir a pertença de mulher negra feminista a partir da prática cultural da Capoeira Angola. Propõe-se o desenvolvimento de atividades lúdicas do jogo da capoeira e reflexões sobre as lutas políticas de mulheres negras, sob a perspectiva de um feminismo negro situando o corpo como espaço estratégico para o empoderamento de mulheres negras e fortalecimento de identidades positivas. 

Leitura Sugerida:

LORDE, Audre. Usos do erótico: o erótico como poder. Disponível em: <HTTPS://traduzidas.files.wordpress.com/2013/07/traduzidas01_usos-do-erc3b3tico_lorde.pdf>.Acesso em: 05 out. 2015. 

Para se inscrever neste minicurso basta enviar um e-mail com nome e número documento oficial de identificação (RG ou CNH) para capoeirafeminista.geperges@gmail.com VAGAS LIMITADAS!!!

Local: SALA 5 do Departamento de Educação Física  (Ao lado do PAPE)

LITERATURAAFRO-Brasileira e Africana

Ministrado por Missilene Maria Silva Costa (UFRPE) e Élida Roberta Soares Santana, estudantes de graduação da Universidade Federal Rural de Pernambuco e integrantes do GEPERGES Audre Lorde – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades.

Tem como abordagem principal, compreender o que é literatura brasileira e literatura afro-brasileira, conhecer e debater sobre as produções infanto-juvenil literárias afro-brasileira e as representações estereotipadas no tocante à população negra. Consideramos a temática importante para análise e reflexão de algumas produções literárias afro-brasileira que estão em circulação na nossa sociedade considerando que a seleção consciente de livros infantis tanto podem colaborar para a formação de leitores críticos e para construção de suas identidades como podem desvalorizar, estereotipar e principalmente no ambiente escolar polarizar ainda mais o racismo e preconceito étnico racial. 

Leitura sugerida:

PEREIRA, Letícia Maria de Souza. PEIXOTO, Fabiana de Lima. Literatura afro-brasileira.Brasília: Ministério da Educação. Secretária de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; Salvador: Centro de Estudos Afro Orientais, 2010, 106 p.: il. Parte integrante do Curso de Formação para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, módulo 3. Disponível em: < https://www.ceao.ufba.br>. Acesso em 20/09/2015.

Para se inscrever neste minicurso basta enviar um e-mail com nome e número documento oficial de identificação (RG ou CNH)  para literaturaafro.geperges@gmail.com. VAGAS LIMITADAS!!!

Local: SALA 25 do CEGOE (2ª andar, lado direito)

 FEMINISMOS NEGRO

Ministrado por Ana Carla Lemos, Cientista Social, pela UFPE e Marco Solano, mestrando pelo Programa de Pós Graduação em Educação Culturas e Identidades - PPGECI – UFRPE e integrantes do GEPERGES Audre Lorde – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades.

Apresentará tendências teóricas feministas embasadas nas trajetórias históricas de feministas negras, que com suas forças políticas e intelectuais contribuíram para desmistificar o que se tornou como o “centro” da construção do conhecimento e o “norte”, a partir das “normatizações” de classe, raça, gênero e orientação sexual. Dialogar partir da linha de estudos pós-coloniais, em sua maioria a partir da construção do conhecimento da linha sul-sul.

Leitura sugerida

WERNEC, Jurema. Nossos passos vêm de longe! Movimentos de mulheres negras e estratégias políticas contra o sexismo e o racismo. Revista ABPN. V.01. N.01. mar-jun, 2010. Disponível em: < www.abpn.org.br/Revista/index.php/edicoes/article/viewArticle/20 >. Acessor em: 04 out. 2015.

Para se inscrever neste minicurso basta enviar um e-mail com nome e número documento oficial de identificação (RG ou CNH)  para feminismonegro.geperges@gmail.com. VAGAS LIMITADAS!!!

Local: SALA 26 do CEGOE (2ª andar, lado direito).

14h:

Intervenção artística Poetizas Negras – Maria José dos Santos (GEPERGES) e Rosa Marques.

Uma saudação das Mulheres Negras, que firmam seu empoderamento no Axé da Ancestralidade. (Obras: Conceição Evaristo, Audre Lord, Vera Lima, Domínio Públicos e Maria José Santos).

14:15h

Educação e Religiosidade de Matriz Africana.

Palestrante: Vanda Machado (Rede de Religiões Afro-brasileiras e Saúde- BA)

Local: Auditório da PRAE (Pro-reitoria de Atividade e Extensão – Próximo a  Biblioteca Central e em frente ao Hospital Veterinário)

 

17h -19h:

CINECLUBE: exibição do longa “MÃES DO PINA”

Realização: Cineclube Fazendo Milagres e Cine coruja

Com o objetivo de documentar a história de cinco mulheres que atuam como líderes das manifestações culturais e religiosas no bairro do Pina, comunidade do Bode na zona sul do Recife, o documentário “Mães do Pina”, pretende investigar a formação e o efeito do universo feminino em suas relações sociais, preservando a memória, reconstruindo suas trajetórias pessoais, fortalecendo a história do candoblé e suas novas gerações, sob o cuidado maternal e transformador dessas mulheres. Protagonistas de duas histórias de vida, as Mães do Pina se constroem a cada dia, de acordo com suas realidades, diferenças e igualdades, fixando seu papel na colaboração da valorização de mulheres gerando uma transformação pessoal e social no desenvolvimento do seu entorno e na responsabilização com o outro.

Produção: Urso Filmes. Direção e roteiro: Leo Falcão. Fotografia: Beto Martins. Som: Gera Vieira. Montagem: Caio Zatte. Tilha sonora: Yakekerá Mãe Joana de Óxum, Mestre Chacon Viana, Douglas Viana, Erivaldo Ryan Nunes Viana. Duração: 86’.

           3º dia: 23/10/2015

9h às 12h – Minicursos (25 vagas)

O DISCURSO MIDIÁTICO E O “SER NEGRO (A)”: UMA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DAS MÍDIAS NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES RACIAIS BRASILEIRAS

Ministrado por Emanuele Cristina Santos do Nascimento Graduada em Ciências Sociais pela UFPE, Pós-graduanda do Curso de Especialização em Gestão de Programas e Projetos Sociais pela UNICAP  e Grasiela Augusta Morais Pereira de Carvalho, Bacharel em Direito pela UNICAP, Especialista em Genero, desenvolvimento e politicas públicas pela UFPE e Mestranda da Pós-graduação em Educação, Culturas e Identidades pela UFRPE/ FUNDAJ; ambas integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades - GEPERGES Audre Lorde.

O contado da sociedade com os meios de comunicação de massa tem se fortalecido e estes começam se integrar de maneira intensa ao cotidiano das pessoas. Nesse contexto, as mídias passam a se constituir como importantes agentes socializadores, que aliado à escola e família perpetua valores e ideias compartilhados socialmente (SETTON, 2002; BELLONI, 2007). Assim, dentre esses valores e ideias compartilhados, cabe ressaltar que o racismo ainda representa uma das mais expressivas ideologias presentes na sociedade brasileira e que as mídias muitas vezes utilizam de discursos que reproduzem a hierarquização racial e enfatizam a supremacia de determinados grupos raciais.

Leitura sugerida

ARAÚJO, Joel Zito. A força de um desejo: a persistência da branquitude como padrão estético audiovisual. Revista USP, São Paulo, nº 69, p.72-79, mar-mai 2006. Disponível em:< www.usp.br/revistausp/69/07-joelzito.pdf>. Acesso em 05 out. 2015.

Para se inscrever neste minicurso basta enviar um e-mail com nome e número documento oficial de identificação (RG ou CNH) para midiaeraca.geperges@gmail.com. VAGAS LIMITADAS!!!

Local: SALA 25 do CEGOE (2ª andar, lado direito)

AFROCONTAÇÃO: LINGUAGEM, MEMÓRIA E IMAGINÁRIOS FORTALECENDO A CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA.

Ministrado por Graça Elenice dos Santos Braga e Marilia Mendes, ambas mestrando pelo Programa de Pós Graduação em Educação Culturas e Identidades - PPGECI – UFRPE e integrantes do GEPERGES Audre Lorde – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades.

Contribuir para que os participantes aprofundem seus conhecimentos sobre a tradição oral e a sua importância para a formação do ser humano em suas dimensões éticas e estéticas coletivas. E, ainda, utilizar como ferramenta pedagógica a prática da contação de histórias, para o respeito à diversidade cultural da infância e juventude nas relações de gênero, étnico racial.

Leitura Sugerida:

VANSINA, J. A tradição oral e sua metodologia. In. KI.ZERBO,J.(coord.). História geral da África: i. Metodologia e Pré-história da África. São Paulo: Ática;Paris: Unesco,1982.Disponível em: <afrologia.blogspot.com.br/2008/03/tradio-oral-e-sua-metodologia.html>. Acesso em: 21 set. 2015

Para se inscrever neste minicurso basta enviar um e-mail com nome e número documento de identificação com foto para afrocontacao.geperges@gmail.com. VAGAS LIMITADAS!!!

Local: SALA 26 do CEGOE (2ª andar, lado direito)

ORI AIYABÀ: ESTÉTICA NEGRA NO FAZER POLÍTICO E PEDAGÓGICO.

Ministrado por Maria José dos Santos e  Waneska Viana  (UFRPE), ambas mestrando pelo Programa de Pós Graduação em Educação Culturas e Identidades - PPGECI – UFRPE e integrantes do GEPERGES Audre Lorde – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades.

Parte-se do contexto de mulheres negras que no decorrer de suas trajetórias como contribuintes na construção de nosso país tiveram que descobrir várias formas de manter sua cultura, religiosidade e histórias. Entre estas encontram - se o uso do turbante e do torço como elementos de sua prática religiosa, manutenção de sua identidade e um instrumento de intervenção política e pedagógica. Proporcionar uma troca de experiência prática de como utilizar o turbante e o torço, no fazer pedagógico e sua importância no contexto, religioso, cultural e histórico. Nossa metodologia tem com base educativa a oralidade. Portanto trabalharemos com a Oralidade.

Leitura Sugerida:

SANTOS, Maria José. O Axé dos Orixás: Rege a Memória do Ser Mulher Quilombola. 18º REDOR 2014. Disponível em: <www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/18redor/18redor/paper/viewFile/2324/860> . Acesso em: 04 out. 2015.

Para se inscrever neste minicurso basta enviar um e-mail com nome e número documento oficial de identificação (RG ou CNH) para oriayabaturbantes.geperges@gmail.com. VAGAS LIMITADAS!!!

Local: SALA 27 do CEGOE (2ª andar, lado direito)

 

14h 

Audre Lorde, histórias e pensamento

Palestrantes: Lucia Helena Ramos e Francineide Marques (GEPERGES).

Local: Auditório da PRAE (Pro-reitoria de Atividade e Extensão – Próximo a Biblioteca Central e em frente ao Hospital Veterinário)

14:15h

Literatura uma perspectiva pedagógica para a inserção da cultura afro-brasileira nas escolas.

Palestrante: Cidinha da Silva (Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento- DMMDC/BA)

Local: Auditório da PRAE (Pro-Reitoria de Atividade e Extensão – Próximo a  Biblioteca Central e em frente ao Hospital Veterinário)

17h

Lançamento do Livros “Baú de muidezas, sol e chuva” e “Os nove pentes d’África”  de Cidinha da Silva

Apresentação do Afoxé Oyá Tokole Afoxé Owó  (PE)

Local: Auditório da PRAE (Pro-Reitoria de Atividade e Extensão – Próximo a  Biblioteca Central e em frente ao Hospital Veterinário)